Ratos: o que você precisa saber para mantê-los bem longe

7 dezembro 2016
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Pânico, medo, nojo. Essas são algumas das sensações mais comuns das pessoas quando entram em contato com um rato.
Roedores são uma das pragas urbanas mais temidas pela população, pois são bem adaptados ao convívio humano. Em nosso ambiente encontram tudo o que precisam para sobreviver – água, abrigo, calor e alimento em abundância.

Perigo de doenças

De acordo com a Organização Mundial da Saúde – OMS, os prejuízos financeiros causados pelos roedores são imensos. Só no Brasil temos uma perda de 8% a 10% da produção de grãos por conta do estrago provocado pelo contato com a urina e fezes dos ratos.

Os roedores podem transmitir diversas doenças, como a leptospirose, a peste bubônica, o tifo murino, sarnas e micoses, entre outras. Por essa razão, o controle de roedores é fundamental, devendo ser tratado efetivamente como um problema de saúde pública.

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Para verificar a presença de ratos em sua residência, existem alguns sinais que devemos estar atentos: sons de corridas rápidas, roeduras em forros ou madeira; excitação de bichos de estimação; existência de ninhos, geralmente feitos com papéis ou pedaços de pano, em locais pouco utilizados pelos moradores; trilhas, principalmente em jardins (essas trilhas são facilmente percebidas, pois a vegetação se torna rala ou com “caminhos” aparentes); e também a urina dos ratos, pois emitem fluorescência, mesmo depois de seca.

Principais características

Na maioria das vezes, os ratos apresentam hábitos noturnos. No entanto, também é possível vê-los durante o dia, quando a população visível aumenta em busca de comida.

Podem também sair durante o dia quando estão feridos ou quando suas tocas são invadidas pelas enchentes.

Vivem em sociedade, com indivíduos dominantes (machos e fêmeas mais fortes) e dominados. Os machos dominantes escolhem os melhores locais do ambiente da colônia e se alimentam quando querem. Os dominados ocupam áreas marginais e se alimentam somente quando não há ratos dominantes por perto.

É interessante que, se houver a presença de um alimento novo no território da colônia (isca raticida ou uma ratoeira, por exemplo), o dominante espera que algum rato dominado se aproxime e se alimente. Se nada lhe acontecer, o dominante o expulsa e ingere o alimento ou a isca.

Na falta de alimentos na colônia, pode ocorrer o canibalismo, vitimando os mais fracos e doentes, ou ainda os filhotes de uma ninhada pertencentes a um outro grupo.

Existem mais de 1.700 espécies de roedores e cerca de 130 são classificadas como pragas.

No Brasil, consideramos três espécies principais:

– Ratazana ou popularmente conhecida como rato de esgoto, é uma das espécies mais fortes e agressivas e habitam normalmente as redes públicas de esgoto ou outras galerias subterrâneas e lixões das cidades;

– Ratos de telhado, fortes e ágeis, descem ao solo apenas para busca de alimentos e água;

– E ainda o camundongo, que se alimenta basicamente de grãos e cereais e constroem seu ninho em residências, móveis, gabinetes, gavetas, armários, caixas sem uso, etc.

Formas de extermínio

Existem diversas maneiras de controlar dessa praga, principalmente conhecendo a biologia, hábitos, habilidades, capacidades físicas de cada espécie e o meio ambiente de sua preferência. Ou seja, para cada espécie existe uma forma de controle e combate.

A inspeção da área deve ser realizada, com levantamento e anotação da situação encontrada (localização e números de tocas, trilhas, acesso a alimentos, etc). Essas informações são fundamentais para orientar as medidas corretas de controle.

A identificação da espécie também é fundamental, pois as diferenças biológicas e de comportamento determinarão as estratégias de controle. A anti-ratização é uma medida que visa a dificultar ou mesmo impedir o acesso, instalação e proliferação de ratos em uma determinada área.

Já a desratização faz uso de medidas para a eliminação física dos roedores. Podem ser a partir de métodos mecânicos, biológicos ou químicos. O método de desratização mais usado é o químico, devido a sua maior segurança e eficácia. Para que o processo de desratização seja eficiente, deve sempre ser acompanhado por medidas de anti-ratização. Existem tratamentos que, juntamente com o apoio do cliente cumprindo medidas para evitar a entrada de roedores no imóvel, efetivamente reduzem a população no local ou nos arredores. Pode ser realizada a instalação de iscas raticidas em pontos estratégicos com base no comportamento de procura de alimentos dos roedores. Ou o uso de raticidas em pó de contato no interior das tocas, para que os ratos acabem lambendo o produto impregnado em seus pelos, ingerindo o raticida.

Existe também o uso placas de cola estrategicamente instaladas para a captura de camundongos ou ratos maiores, em locais onde não é permitida a instalação de raticidas como, por exemplo, áreas de produção em uma indústria.

Medidas preventivas

Os moradores podem tomar certos cuidados para evitar o contato com roedores e preservar a sua saúde e de sua família.
1 – Limpar diariamente, antes do anoitecer, os locais de preparo de alimentos;
2 – Guardar restos de alimentos em sacos plásticos adequados, que serão posteriormente recolhidos pelo serviço de coleta urbana;
3 – Manter armários e depósitos livres de objetos em desuso e deixar sempre limpas as instalações de animais domésticos
4 – Buracos e vãos entre telhas devem ser vedados, assim como terrenos baldios precisam se manter limpos e murados;
5 – Evitar frestas embaixo de portas e janelas por onde os roedores possam entrar em casa.

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